quinta-feira, 25 de março de 2010

Eros



Já expliquei um pouco o porque de "curinga", mas aos poucos vou deixando mais sobre isso! Aqui vai mais algumas citações:

"- Nunca aconteceu a você de querer desenhar ou construir alguma coisa e não conseguir fazer isso direito? Você tenta mais uma vez, tenta outras vezes, mas nunca dá certo. Isso se explica pelo fato de que a imagem que você tem do que quer fazer sempre é incomparavelmente superior às cópias a que você tenta dar forma com as mãos. E o mesmo ocorre com tudo o que vemos à nossa volta. Trazemos dentro de nós a noção de que tudo que vemos à nossa volta poderia ser melhor do que é."

"(...). Assim, tudo o que sempre fiz foi andar por aí observando tudo o que os outros faziam. Em contrapartida, pude ver um monte de coisas para as quais todos os outros sempre foram cegos."

Me pergunto o motivo de ser tão descontentes com o mundo que me cerca. Talvez essa seja mais uma pergunta para o curinga! Talvez pelo fato de ver muito além do que os olhos permitam nos tornamos insatisfeitos, pois estaremos vendo a essência das coisas. Indo longe demais, onde pessoas que vivem suas rotinas não se permitem parar para pensar e sentir o que realmente está por trás do véu que nos cerca.
Uma dádiva ou uma maldição? Mais uma ambivalência que constitui o labirinto de minh’alma. Como nas citações, vivo minha vida sem saber como expressar as idéias que tenho em mim; meus sonhos, meus desejos. A imagem que tenho de meus sentimentos e sonhos não podem ser transfiguradas na realidade, talvez sejam fortes demais para o mundo em que vivemos. A solução talvez seja manter essas ilusões no mundo em que foram criadas e me limitar na realidade finita em que vivemos. Até que ponto deve-se busca um ideal abstrato? Ainda não sei responder essa pergunta. De certa forma me sinto como o poema desse vídeo, talvez tudo o que eu busque esteja mais perto do que imagino, só se precisa estar preparado para enxergar. E você, está?



Um comentário:

  1. Com que olhos enxergamos? Os olhos corretos? Para quais situações? Precisamos de óculos? Que tipo de óculos? Somente os da ótica? Ou será que também devemos ter lentes que possa fazer com que enxerguemos caminhos? Serão lentes apenas objetos? Poderíamos ter pessoas como lentes? Seria esse o objetivo de sempre termos que buscar "a(o) nossa(o) princesa(príncipe) que dormia"? beijos, Rafa! =*

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