quarta-feira, 26 de maio de 2010

Loucos?



Tem coisas muito estranhas e mal explicadas em nossa sociedade. Já pararam pra pensar o que realmente quer dizer loucura, insanidade? Quando se fala sobre isso parece horrível, algo que todos temem e querem distancia. Talvez isso aconteça por não entenderem o que isso significa, acho que tudo o que é desconhecido e inabitual gera essa sensação de certa forma.
Não me refiro aqui aos loucos patológicos que utilizam antipsicóticos e afins. Refiro-me as pessoas que por não serem compreendidas em sua maneira de pensar e viver são taxadas dessa forma, mas aí vem a pergunta... será que não são esses loucos os verdadeiramente felizes? Vivemos nossa vida de forma regrada, dentro dos padrões e mesmo quando isso não é verdade ainda somos o padrão! Ou você acha que ser rebelde sem causa, ter gostos “diferentes” te tornará uma pessoa mais singular? Já parou pra pensar que mesmo quando fazemos isso nós entramos em outro padrão? No final das contas sempre estamos inclusos dentro de algum sistema, querendo ou não!
Mas os loucos são diferentes, não posso dizer que todos são iguais, não existe uma lógica, uma linha a se seguir! São pessoas que criam sua própria maneira de ver o mundo e sua própria maneira de viver isso! Não precisam de lógicas rasas, de grupos que o aceite, de pensamentos pseudo-criados. Eles ousam pensar diferente, sem receios, sem medo! Criam suas próprias lógicas, seus próprios desejos. Não se limitam a querer o que todos querem. Pessoas normais carregam desejos normais, assim é mais fácil, né? Seguir o padrão de desejo e ambição impostos evita a fadiga de pensar.
Se forem ver quantos foram as pessoas que julgaram loucas, mas que se mostraram verdadeiros gênios verá que não são poucos! Mozart, Beethoven, Van Gogh, Einstein, Da Vinci, Michelangelo, Napoleão são poucos nomes que surgem em segundos entre tantos outros. No fundo são visionários mal compreendidos. São curingas! Pessoas que possuíam outros olhos, que alimentavam outras miragens. Felizes são esses que podem dosar sua dose de realidade e escolher o que para si é realmente verdadeiro.

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